sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Idéias Criativas

Valores na Infância


O papel da família e da escola na construção de relacionamentos sociais

Nas últimas décadas tem havido uma inequívoca tensão nos núcleos familiares. Os pais têm cada vez menos tempo para convivência com os filhos, o nível de desemprego se elevou, a instabilidade social cresceu, as taxas de divórcios e separações são cada vez maiores e o aumento da mobilidade vêm provocando uma sensação de desenraizamento nas pessoas. O núcleo familiar no qual as crianças vem sendo criadas é bastante restrito, limitando-se a seus pais e irmãos. Esse fato faz com que as mesmas conheçam e convivam muito pouco com a família maior, resultando em uma certa indiferença no seu relacionamento com os demais parentes. É difícil, nas grandes cidades, uma convivência íntima entre tios, primos e, lamentavelmente, até com os avós (figuras tão importantes no desenvolvimento das crianças). Esses fatores somados causam uma diminuição das fontes estáveis, que colaboram para a construção dos relacionamentos sociais, provocando uma ascensão do individualismo. Tudo isso gera um indiscutível incremento no estresse da família nuclear. Nesse sentido, nossas crianças estão mais dependentes de apoios da comunidade, de instituições que representem lugares adicionais de segurança, amparo e esperança, que ofereçam figuras identificatórias confiáveis. Dentre esses lugares comunitários de força e estrutura, estão incluídos os que propiciam a crença em um ser superior e a confiança no ambiente escolar. Para melhor compreendermos esse aspecto, podemos citar o exemplo de quando a criança se defronta com um desafio importante, e momentaneamente fracassa – ela pode se frustrar de maneira significativa. No entanto, se possuir uma crença, acreditar na comunidade familiar e na escola, tenderá a sentir esse fracasso como derrota temporária, e não como um fracasso vital e duradouro que envolve todo o seu ser. Na ausência dessa grande comunidade, é freqüente a criança se tornar vulnerável e deixar que uma derrota momentânea se transforme em um tormento permanente. Não devemos perder de vista que a construção de ambientes que transmitam confiança e a reconstrução da grande família são de vital importância para o desenvolvimento saudável das crianças, favorecendo-as na busca incessante da felicidade, que é uma busca própria do ser humano. Desnecessário é dizer que a comunidade escolar ganha uma importância cada vez maior como espaço confiável para nossas crianças, não apenas como fonte de aquisição do saber, mas principalmente como lugar para se viver. Não é incomum que, ao perguntarmos as nossas crianças quem são seus melhores amigos, nos sejam apresentados seus amigos de escola. A comunidade escolar cada vez mais se aproxima, no imaginário infantil, do espaço ocupado anteriormente pela grande família: é lá que a criança encontra e convive com tias, por exemplo. Nada nos impede de reatar os laços na grande família original, mas, na medida em que a escola ocupe grande parte desse lugar na mente infantil, devemos estar atentos para que ela possua valores como sabedoria, afetividade, fé e capacidade de acolhimento, que são desejáveis em qualquer boa família e em qualquer comunidade estruturada, saudável e sentida como agradável.

Fonte: revista do professor

IDEIAS CRIATIVAS

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