Após as festas do final do ano e das férias, voltamos ao mais importante: reiniciar o ano letivo. Nesse processo, nos deparamos com várias ações; entre elas, conhecer alunos novos. Esse é o primeiro passo a ser dado pelo professor no início do ano, seja ele um professor da Educação Infantil ou do Ensino Fundamental. Educar um aluno, desconhecendo o seu modo peculiar de ser, seu individualismo, sua personalidade, significa não só ser incapaz de contribuir para o seu desenvolvimento, como pode, por vezes, distorcer o seu crescimento, matando o gérmen de inúmeras capacidades e qualidades que poderiam ser cultivadas. Todo aluno tem suas características pessoais, sua história de vida, seu ambiente familiar e social, que devem ser conhecidos, respeitados e compreendidos. Compreender cada aluno, aceitá-lo tal como ele é, com suas qualidades e seus defeitos, ajudá-lo a vencer suas dificuldades, a adaptar-se ao seu grupo, a crescer e amadurecer: tudo isso, feito com firmeza, conhecimento, carinho e paciência, é o papel primordial do professor. Mas o professor não é um psicólogo, não tem preparação técnica para interpretar a personalidade de cada aluno. Além disso, tem diante de si uma classe numerosa, uma programação extensa a ser cumprida durante o ano. Como conciliar essas dificuldades? Como realizar, na prática, esses conceitos básicos tão conhecidos de todos nós? Os contatos constantes com os pais e a observação do aluno durante o ano são os meios mais eficazes para atingir essa meta.
O contato constante entre pais e escola é muito necessário.
Reuniões de pais, entrevistas pessoais, festas escolares, palestras e boletins informativos sobre o rendimento escolar e a conduta da criança são os meios mais utilizados para manter vivo esse relacionamento entre pais e professores. O professor terá a oportunidade de conhecer os pais, suas atitudes, seus valores na vida, seus desejos, seu relacionamento com os filhos e compreenderá, então, muitas das reações das crianças, fruto dessas atitudes e desses valores. Esse contato, sem dúvida alguma, enriquece muito a oportunidade educacional da criança. Mas lembremo-nos de que, se, de um lado, o professor tem seu tempo material limitado, também os pais têm suas ocupações e obrigações. Para eles, vir à escola é um esforço que deve ser recompensado. Planejar, portanto, o número de reuniões, entrevistas e palestras para o ano todo, procurando equilibrá-las — para não sobrecarregar o professor; para não solicitar em demasia os pais —, é essencial. Vamos planejar a programação anual e preparar detalhadamente cada entrevista, cada reunião, aproveitando ao máximo as oportunidades desses encontros.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Iniciando o ano letivo...
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Parabéns pelo blog, adoro visitá-lo!!
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