sexta-feira, 27 de junho de 2008

Comportamento e Alimentação

Os transtornos de comportamento na criança, como a hiperatividade, falta de atenção, agressividade e impulsividade, também tem relação com a alimentação.

De acordo com estudiosos do departamento de química da Universidade de Surrey, Reino Unido, os aditivos, corantes e conservantes que se encontram nos produtos alimentares, causam alterações comportamentais em algumas crianças.

Com o acompanhamento de grupos de crianças, os cientistas descobriram que alguns corantes podem levar a reações adversas após 30 minutos depois de ingerido. Os principais causadores disso seriam os metais tóxicos, como o chumbo e o alumínio, além dos corantes alimentíceos. Dentre as reações observadas está a urticária e o cansaço.

Ao contrário dos laboratórios farmacêuticos, que possuem uma fiscalização rigorosa, os fabricantes de produtos alimentares não são obrigados por lei a realizar testes comprovando a segurança de seus produtos para a saúde.

Sendo assim, é importante que pais e crianças se instruem sobre as comidas que estão consumindo.

Corantes e conservantes tem relação com hiperatividade em crianças

"Aditivos como corantes e conservantes -usados em batatas fritas industrializadas, bebidas e doces - podem causar hiperatividade e acessos de raiva em crianças, sugere um estudo realizado por uma organização britânica."

Uma pesquisa feita pela Universidade de Southampton, na Inglaterra, concluiu que corantes e conservantes encontrados em alimentos infantis e refrigerantes podem ser relacionados a hiperatividade e distúrbios de concentração em crianças.
O pesquisador responsável pelo estudo, Jim Stevenson, defendeu que algumas misturas de corantes artificiais e benzoato de sódio, um conservante usado em sorvetes e doces, estavam ligadas a um aumento de hiperatividade.

"No entanto, os pais não devem achar que é possível prevenir problemas de hiperatividade completamente apenas retirando esses aditivos da comida", explicou ele. "Sabemos que há muitos outros fatores nessa questão, mas pelo menos este (a ingestão de aditivos) é um que a criança pode evitar."

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